O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da defesa de Jair Bolsonaro e não concedeu autorização para visita do sogro do ex-presidente no hospital em que o político está internado em Brasília.
Bolsonaro está em uma unidade particular de saúde da capital, onde se recupera de uma cirurgia para correção de hérnias e de procedimentos para tratar um quadro de soluços.
Para se submeter às intervenções, o ex-presidente deixou temporariamente a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe.
Na decisão em que rejeitou a visita do sogro de Bolsonaro, Moraes afirmou que o ex-presidente está em um regime excepcional de custódia no hospital, diferente da condição que ele tem na Superintendência da PF.
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“[Está] submetido às normas próprias do ambiente hospitalar e às orientações médicas. Dessa forma, diante das circunstâncias excepcionais da internação hospitalar, da necessidade de garantir a segurança e a disciplina, indefiro o pedido formulado”, escreveu o ministro do STF.
Moraes assinou a decisão que nega a visita do pai de Michelle Bolsonaro ao ex-presidente nesta terça-feira (30).
Manutenção de prisões
Também nesta terça, Moraes manteve as prisões preventivas do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima e do agente da Polícia Federal Wladimir Soares, ambos condenados pela Primeira Turma do STF por envolvimento em um plano para matar autoridades.
Eles integram o núcleo 3 da trama golpistas e foram condenados em novembro de 2025 às seguintes penas:
- Hélio Ferreira Lima, pena de 24 anos, 120 dias-multa, regime inicial fechado;
- Wladimir Matos Soares, pena de 21 anos, 120 dias-multa, regime inicial fechado.
Fonte G1 Brasília