O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), afirmou na manhã desta terça-feira (3) que “policiais que querem continuar ostentando arma não podem entrar na política”.
Ao ser questionado sobre o caso envolvendo o vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), – que teve seu porte de arma suspenso após uma decisão judicial – Botelho disse que não acompanhou o caso e que ele é inerente à Câmara dos Vereadores, no entanto, se posicionou contra policiais na política.
“Policiais que querem continuar sendo policial, não deve continuar na política. Se ele entrou aqui ele tem que esquecer a arma dele. A arma dele passa a ser o diálogo, a palavra, passa a ser o parlamento”, afirma.
No entanto, o chefe da Casa de Legislativa se diz a favor das armas usadas em propriedades rurais, desde que usadas com responsabilidade, mas se preocupa com a popularização do uso, principalmente pela juventude.
O deputado ainda comentou sobre a representação que o Ministério Público Estadual (MPE) abriu contra seu colega de parlamento, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL), por ter compartilhado em suas redes sociais uma imagem com uma criança segurando uma arma, diz que os parlamentares, por serem figuras públicas, precisam cuidar do que publicam nas redes.
“Nós deputados temos de tomar certos cuidados com o que a gente posta, principalmente envolvendo crianças, temos de tomar um cuidado especial com apologia a armas. Eu não vejo com bons olhos esse negócio de ficar ostentando de ficar fazendo publicação com arma”, finaliza.
Porte suspenso
Paccola teve o porte de arma suspenso nesta terça-feira (2) por determinação judicial, que o indiciou pela morte do agente do socieducativo, Alexandre Miyagawa, de 41 anos no dia 1º de julho, com três tiros pelas costas.
Fonte: Isso É Notícia
