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Abin paralela: questionar urnas era mantra e delegado preso mandou ‘sentar pau’ em assessor de Barroso

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A nova fase da operação que investiga um esquema ilegal de espionagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão de Jair Bolsonaro (PL) revelou diálogos entre os investigados que mostram que membros do Judiciário também eram alvo do monitoramento.

“O questionamento das urnas eletrônicas era mantra reiterado nas ‘ações de desinteligência'”, afirma a decisão que autorizou a operação desta quinta.

Muitos dos diálogos que embasaram a decisão são entre o militar Giancarlo Gomes Rodrigues e o policial federal Marcelo Bormevet, presos nesta quinta. Em uma conversa, Bormevet determinou a Giancarlo que “mandasse bala” para “sentar o pau” no assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís roberto Barroso.

Nesta quinta-feira (11), a Polícia Federal foi às ruas para cumprir cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em uma nova fase da operação Última Milha. Desde 2023, a operação investiga o possível uso ilegal de sistemas da Abin para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Jair Bolsonaro.

Nesta nova fase, a apuração está robustecida por dados encontrados nos aparelhos celulares de ex-integrantes do órgão.

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Fonte G1 Brasília

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