REDES SOCIAIS

24°C

Ala do governo defende mudar meta fiscal de 2024 ainda no fim deste ano para evitar desgastar Haddad

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Passada mais de uma semana desde a declaração do presidente Lula, a indefinição sobre manter ou alterar a meta de déficit zero para as contas públicas em 2024 ainda divide o governo.

De um lado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, defende a mudança ? ou seja, que o governo preveja um déficit de 0,25% do PIB nas contas. Do outro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende a manutenção do déficit zero previsto até aqui.

Para evitar um desgate de Haddad agora e chegar a um meio termo, uma ala do governo passou a defender que a meta seja alterada, mas só no fim do ano. E isso, se os projetos aprovados pelo Congresso para ampliar a arrecadação não forem suficientes para zerar o déficit.

Nessa ala do meio termo estão os ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do Planejamento, Simone Tebet.

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

A definição sobre a tese vencedora deve sair ainda esta semana. O presidente Lula tem até esta terça (7) para decidir o que fará, já que há previsão de que o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, Danilo Forte (União-CE), coloque seu parecer em votação na Comissão Mista de Orçamento.

O projeto enviado ao Congresso prevê déficit zero ? o que, até agora, está mantido pelo relator. Daqui para frente, o governo poderia alterar essa previsão em três ocasiões:

  • nesta semana, na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que cria os parâmetros para o Orçamento de 2024;
  • no fim do ano, quando será votado de fato o Orçamento de 2024;
  • em março do ano que vem, quando o governo apresenta o relatório de receitas e despesas do primeiro bimestre ? e, se julgar necessário, bloqueia verbas para garantir o cumprimento da meta.

Até aqui, a tese de Fernando Haddad está perdendo no governo ? e o ministro aposta nos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para virar o jogo.

Lira sinalizou que deve trabalhar pela aprovação da MP 1185, que vem sendo chamada de “PEC da Transição” para este ano porque pode gerar R$ 35 bilhões de arrecadação extra em 2024 e evitar perdas bilionárias nos anos seguintes.

Haddad também tenta acertar com Pacheco a aprovação rápida dos projetos que tributam os fundos offshores e exclusivos ? textos que já foram aprovados pela Câmara e também turbinam a arrecadação federal, aumentando a possibilidade de reduzir o déficit público.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS