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Após tapa entre deputados, líder do governo diz que Congresso não pode ser ‘terreiro de briga de galo’

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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), comentou nesta quinta-feira (21) o tapa dado pelo deputado governista Washington Quaquá (PT-RJ) no oposicionista Messias Donato (Republicanos-ES). A agressão ocorreu na quarta (20), durante a sessão do Congresso para promulgação da reforma tributária.

Em entrevista ao programa Conexão, da GloboNews, Guimarães disse que vê com “muita tristeza” o ocorrido, que a qualidade do Parlamentou “caiu muito nos últimos anos”, e que as discussões no Congresso têm ocorrido com “baixo nível”.

“Quando eu entro naquele plenário, ali não é um terreiro de briga de galo, não. Ali não pode ser esse tipo de coisa”, disse.

O líder do governo na Câmara disse que pediu ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), atuação para impedir comportamentos similares.

“Não se respeita mais nada. Você diz palavrão ali dentro e não acontece mais nada. Há que se chamar o feito à ordem. Eu disse para o presidente Arthur Lira que o Conselho de Ética precisa pôr fim a esse tipo de comportamento que agride o Parlamento e enoja a população brasileira, desse tipo de conduta ali dentro. Acho lamentável aquilo que aconteceu ali ontem”, afirmou.

Agressão em plenário

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A agressão ocorreu em um momento em que os deputados Washington Quaquá e Messias Donato discutiam (veja o vídeo acima).

Quaquá estava fazendo uma filmagem no plenário. Parlamentares governistas entoavam o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava na sessão solene. Oposicionistas, por outro lado, gritavam contra Lula.

No meio da confusão, Quaquá teve o braço puxado e soltou uma ofensa homofóbica contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Em nota enviada por sua assessoria, Quaquá disse que reagiu a ofensas que estavam sendo proferidas contra Lula.

“Em relação ao incidente ocorrido, esclareço que minha reação foi desencadeada por uma agressão anterior. O deputado proferia ofensas contra o presidente da República quando liguei a câmera do celular com a intenção de produzir prova para um processo. Fui então empurrado, e tive o braço segurado para evitar a filmagem. Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita, e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou”, afirmou o deputado.

Mais tarde, na tribuna da Câmara, Donato disse que Quaquá atravessou o plenário filmando os oposicionistas e proferindo palavrões. Donato afirmou que queria evitar desentendimentos e interferiu para pedir que Quaquá parasse de fazer aquilo. Foi quando, segundo ele, recebeu o tapa.

“Um parlamentar que passou pelas urnas atravessa todo plenário e vem com o celular na mão e diz palavras de baixo calão que, em respeito às mulheres, eu não irei repetir. Foi quando com a mão esquerda eu coloquei a mão para pedir que ele parasse, eu sou do deixa disso, foi quando eu fui surpreendido com um tapa na face direita, a qual na segunda eu fiz uma cirurgia”, afirmou.

Nesta quinta-feira, Washington Quaquá disse ao blog da jornalista Andréia Sadi que teria agredido mais vezes Messias Donato se fosse agredido por estar “defendendo o presidente da República”.

“Dei tapa e daria três, quatro, se precisasse. Eu fui filmar para representar no Conselho de Ética contra o Nikolas e esse outro deputado que eu não conhecia tentou tirar celular da minha mão […] eu dei um tapa e daria quantos fossem necessários porque não abaixo a cabeça para fascista?, disse.

Fonte G1 Brasília

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