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‘Bancada da bala’ na Alesp retorna do recesso com pressão pelo fim de câmeras corporais e por mais segurança jurídica para PMs em operações

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Deputados estaduais de São Paulo que integram a chamada ‘Bancada da Bala’ retornam nesta terça-feira (1°) do recesso parlamentar com promessa de pressão ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) pelo fim do uso de câmeras corporais dos policiais militares do estado.

O movimento contrário ao uso dos equipamentos, encabeçado pela ala mais radical dos deputados do Partido Liberal (PL), ganhou força nos últimos dias após a Operação Escudo, deflagrada no litoral paulista, para prender suspeitos pelo assassinato de um policial da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) durante patrulhamento na região.

Durante a ação, 12 pessoas já foram mortas de sexta-feira (28) até segunda-feira (31), segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP-SP). Entidades que defendem a proteção dos direitos humanos afirmam terem recebido relatos de tortura durante a operação e investigam outros assassinatos que não constam nas estatísticas oficiais do governo paulista.

As câmeras corporais dos policiais são consideradas decisivas na investigação sobre as mortes. Nos boletins de ocorrência, aos quais o blog teve acesso, os PMs que participaram da operação relataram que estavam usando o equipamento na hora dos disparos. Ao Estúdio I, o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que as imagens estarão à disposição dos investigadores.

‘Hora de debate’

Em um post nas redes sociais, o deputado Gil Diniz (PL-SP) escreveu que “está na hora de debatermos em São Paulo a retirada das câmeras no peito dos nossos policiais! A bandidagem não pode ter essa vantagem!”. A mensagem comentava uma reportagem sobre a declaração do ministro da Justiça Flávio Dino, que defendeu que as imagens das câmeras são fundamentais para o esclarecimento do fato. 

O deputado Major Mecca (PL-SP), que também é presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), disse que está desde segunda-feira no Guarujá “em apoio aos nossos policiais e na ALESP defendendo a segurança jurídica deles”.

“Esse tipo de ação policial, essa resposta, é que o cidadão de bem da cidade do Guarujá, o que o povo do estado de São Paulo, espera da sua polícia. Polícia forte, com segurança jurídica, que enfrente o criminoso. (…) Governador Tarcício, secretário Derrite, apoiem a sua polícia”, gravou em vídeo o deputado Major Mecca.

Fonte G1 Brasília

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