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Bolsonaro no JN: ‘O Centrão são mais ou menos 300 parlamentares, se eu deixar de lado, eu vou governar com quem?’; trecho

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Em entrevista ao Jornal Nacional, nesta segunda-feira (22), o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi perguntado sobre sua relação com o Centrão após ter feito críticas na eleição de 2018 e, enquanto presidente, ter se aliado ao grupo político. Na resposta, Bolsonaro afirmou que o apresentador estava o estimulando a ser um ditador e disse que o Centrão representa 300 dos 512 deputados federais (assista no vídeo acima).

Bolsonaro: Você está me estimulando a ser ditador.”

Bonner : “Eu?”

Bolsonaro: “Você! Porque o Centrão são mais ou menos 300 parlamentares, se eu deixar de lado, eu vou governar com quem? Não vou governar com o parlamento. Então você está me estimulando a ser um ditador. São 513 deputados, 300 são de partidos de centro, pejorativamente chamado de Centrão. O lado de lá, os 200 que sobra, é o pessoal do PT, PCdoB, Psol, Rede… Não dá para você conversar com eles. Até eles não teriam número suficiente para aprovar sequer um projeto de lei comum. Então, os partidos de centro fazem parte, grande parte da base do governo para que nós possamos avançar em reformas, como temos avançado em muita coisa, como por exemplo através do Centrão nós conseguimos o Auxílio Brasil de R$ 600 para 20 milhões de famílias. Dá para imaginar isso? E olha só, os partidos de esquerda votaram contra o parcelamento dos precatórios que era a condição para a gente dar, lá atrás, R$ 400 de Auxílio Brasil para esses mais necessitados. Então o PT votou contra”, disse.

Bolsonaro afirmou que em seu tempo como deputado o grupo não era chamado dessa forma e que está “governando com competência e sem corrupção porque não tem indicação política para esses ministérios”.

“No meu tempo não era Centrão, não existia Centrão. No meu tempo, esses partidos que eu já integrei não eram tidos como partidos do Centrão. Agora o importante, Bonner, o importante: nós estamos num governo sem corrupção. Eu indiquei ministros pelo critério técnico. Eu não aceitei pressões de lugar nenhum para escalar ministros. Qual governo teria um ministro padrão Tarcísio de Freitas na Infraestrutura? Padrão Marcos Pontes na Ciência e Tecnologia? Padrão a Tereza Cristina na Agricultura? Padrão Gilson Machado no Turismo? Uma pessoa desconhecida até chegar ao meu governo. Padrão Onyx Lorenzoni, que eu considero um coringa meu. Padrão Braga Netto, que esteve na Defesa. Ou seja… Padrão Salles, uma pessoa excepcional. Padrão atualmente o ministro Juca, do Meio-Ambiente. Então, essas pessoas é que deram o impulsionamento ao governo. Estamos governando com competência e sem corrupção porque não tem indicação política para esses ministérios”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro aparece em segundo lugar nas intenções de voto no primeiro turno com 32%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada em 18 de agosto. O levantamento aponta que em primeiro lugar está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 47%.

Próximos entrevistados

Bolsonaro abriu a série de entrevistas do Jornal Nacional com os presidenciáveis. Ciro Gomes (PDT) participará na terça (23); Lula (PT) na quinta (25); e Simone Tebet (MDB) na sexta (26).

Receberam convite os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet e André Janones (Avante), que depois retirou a candidatura.

Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas.

Fonte G1 Brasília

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