REDES SOCIAIS

33°C

Caso Bruno e Dom: Justiça autoriza soltura de suspeito de ordenar assassinatos de indigenista e jornalista

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

A Justiça Federal do Amazonas autorizou a soltura de Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, suspeito de ser o mandante dos homicídios do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. A autorização foi dada na última quinta-feira (6).

A defesa do suspeito informou que a Justiça revogou a privisão preventiva por reconhecer o direito de Colômbia de responder o processo em liberdade.

Segundo o advogado Eduardo de Souza Rodrigues, foi concedida a liberdade provisória, submetida a medidas cautelares, como o pagamento de uma fiança de R$ 15 mil, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de moradia em Manaus.

Rodrigues afirmou que Colômbia é investigado pelos homicídios, mas que a “PF ainda não reuniu um único elemento de ligação dele com as mortes”. O advogado disse ainda que a defesa trabalha para mostrar que ele não participou do crime.

De acordo com o advogado, Colômbia vai passar por uma audiência de custódia no próximo dia 24 para tratar da liberdade no processo que apura sua participação em organização criminosa armada e crimes ambientais.

Colômbia foi detido em flagrante por uso de documentos falsos ao ser ouvido na delegacia de Tabatinga sobre suposta participação nos homicídios. À época, ele negou envolvimento com os assassinatos.


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

As mortes de Bruno e Dom ocorreram em junho deste ano na região da Terra Indígena Vale do Javari. Apesar de negar participação nos crimes, Colômbia é apontado por indígenas como o mandante das mortes de Bruno e Dom.

Ele também é suspeito de usar o esquema da pesca ilegal de pirarucu, tracajás e animais de caça para lavar dinheiro do narcotráfico.

O crime

Bruno e Dom desapareceram quando faziam uma expedição para uma investigação na Amazônia. Eles foram vistos pela última vez em 5 de junho, quando passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael. De lá, seguiam para Atalaia do Norte. A viagem de 72 quilômetros deveria durar apenas duas horas, mas eles nunca chegaram ao destino.

Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho. As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados. Segundo laudo de peritos da PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.

A polícia achou os restos mortais dos dois após Amarildo da Costa Oliveira confessar envolvimento nos assassinatos e indicar onde estavam os corpos.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS