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De colegas no Exército a aliados políticos: veja linha do tempo na relação entre Heleno e Bolsonaro

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O general da reserva Augusto Heleno, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi convocado para falar nesta terça-feira (26) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas sobre sua atuação no governo Jair Bolsonaro (PL).

A relação entre Augusto Heleno e Jair Bolsonaro teve início ainda nos anos 1970, quando os dois estavam no Exército e se intensificou no período eleitoral de 2018. Veja na linha do tempo abaixo os momentos mais relevantes dessa aliança:

? Heleno e Bolsonaro se conheceram ainda no final dos anos 1970, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

? Em junho de 2018 os dois passaram a demonstrar alinhamento político em público, durante a campanha eleitoral que levou Bolsonaro à Presidência. Em julho, Heleno subiu ao palanque de Bolsonaro no lançamento da candidatura e cantarolou uma paródia do samba “Reunião de Bacanas”, dizendo “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão”.

? No mesmo mês, cotado para ser vice de Bolsonaro, ele declarou: “Estou preparado para cumprir a missão, caso ela aconteça, mas não estou pleiteando isso, nem almejando”. A parceria não foi para frente por falta de acordo com partidos políticos, o que culminou na escolha do general Mourão para o cargo.

? Em junho de 2019, o agora comandante do GSI teve que repercutir uma das primeiras crises do governo, quando a polícia espanhola encontrou 39 quilos de cocaína em avião reserva da Presidência e um sargento foi preso.

“Isso não acontecerá de novo”, disse Heleno na ocasião, reiterando que a equipe era escolhida a dedo.

? Em maio de 2020, Augusto Heleno sobre o tom contra o então presidente do STF, Celso de Mello, contra uma eventual apreensão do celular de Jair Bolsonaro.

“O GSI alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, disse ele, em tom de ameaça.

? Exatamente um ano depois, em maio de 2021, o general diz que mudou de opinião sobre o Centrão: “Faz parte do show político”.

?O relógio estava comigo, tinha outros que receberam relógio, o Comitê de Ética da Presidência da República foi consultado sobre o que fazer com o relógio (…), e o que veio como decisão do Comitê de Ética da Presidência foi que era um presente personalíssimo, e que nós podíamos ficar com o relógio?, disse Heleno durante depoimento na CPI dos Atos Golpistas.

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Direito ao silêncio

O general Augusto Heleno foi convocado para depor à CPMI dos Atos Golpistas na condição de testemunha. Na segunda-feira (25), o ex-ministro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não fosse obrigado a comparecer à comissão. O pedido foi recusado pelo relator, Cristiano Zanin. No entanto, o ministro permitiu que Heleno não respondesse a perguntas.

Em seu depoimento, Heleno respondeu a algumas das perguntas feitas pelos parlamentares, mas silenciou, por exemplo, quando foi questionado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) se teria participado de reunião do hacker Walter Delgatti Neto com o então presidente Jair Bolsonaro (PL). Veja abaixo:

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Fonte G1 Brasília

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