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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), assinou na manhã dessa segunda-feira (28) a exoneração do ex-deputado estadual José Joaquim de Souza Filho, o Baiano Filho.
O ex-parlamentar ocupava o cargo de assessor parlamentar da Mesa Diretora e foi preso no domingo (27), após agredir a própria esposa em Confresa (1.116 km de Cuiabá). Conforme o presidente, a ação de Baiano é totalmente contrária as visões da Assembleia Legislativa, que luta incessantemente contra a violência.
“A ação do ex-deputado vem totalmente em desencontro com a política de enfrentamento de violência contra a mulher defendida e realizada pelo Parlamento Estadual. Na Assembleia lutamos para o fim da violência contra a mulher. Acredito que juntos consigamos por fim no machismo endêmico e outras formas de preconceitos que assolam a sociedade atual e vem tirando vidas em Mato Grosso”, afirmou o deputado.
A vice-presidente da Assembleia, deputada Janaina Riva (MDB), e a suplente Shiela Klener (PSDB) repudiaram a infeliz ação de Baiano por meio das redes sociais.
Janaina afirma que a violência contra a mulher não escolhe cara, cor, raça ou classe social e que precisa ser combatida de todas as formas. A parlamentar ainda pede punição ao agressor.
Sheila, por sua vez, lembrou que uma figura pública como autoridades políticas devem servir de exemplo à sociedade.
“Um ex-deputado estadual, jamais, deveria ter uma atitude como essa. A partir do momento que você se torna figura pública, deve dar bons exemplos, pois muitas pessoas se inspiram em você. Precisamos extirpar essa doença que assola nossa sociedade, e é de suma importância que isso também parta de pessoas com visibilidade, como é o caso”, escreveu a tucana.
O caso de Baiano Filho ocorre uma semana após a Casa de Leis ser envolvida em outro caso de violência contra a mulher. Um procurador da Casa foi detido por manter em cárcere privado uma garota de programa de 19 anos, em Cuiabá. Benedito Cesar Correa Carvalho foi afastado do cargo e enfrenta um Processo Disciplinar Administrativo (PAD).
Fonte: Isso É Notícia