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Em protestos esvaziados no Dia do Trabalho, Lula ataca Bolsonaro, que evita fala improvisada e não toca no tema incômodo do desemprego

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No Dia do Trabalho, protestos a favor e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente Jair Bolsonaro aconteceram neste domingo (01), mas não reuniram muita gente.

Na avaliação dos dois lados, foram manifestações esvaziadas e pacíficas, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacando Bolsonaro, enquanto que o atual presidente esteve presente nos protestos, mas evitou falar de improviso e não tocou no tema do dia, o desemprego.

Do lado de Bolsonaro, o presidente acatou em parte os conselhos de seus aliados do Centrão. Evitou falar de improviso e, no vídeo divulgado na avenida Paulista, não fez nenhum ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros. Mas circulou pela Esplanada dos Ministérios pela manhã, onde faixas pediam intervenção militar e defendiam a destituição de ministros da Suprema Corte.

O presidente também tentou estar junto de seus apoiadores, tanto em Brasília como em São Paulo, mostrando, como disse no vídeo, que estará como eles “onde estiverem”. Ou seja, reforçando sua conexão com seus apoiadores fieis na ala bolsonarista. Segundo um assessor, o presidente buscou agradar os dois lados (centrão e apoiadores).

Por outro lado, nem Bolsonaro nem seus seguidores trataram, em suas manifestações, do tema do Dia do Trabalho, o emprego. Afinal, essa é uma agenda negativa para o governo atual, com o desemprego atingindo mais de 11 milhões de brasileiros.

A taxa vinha caindo gradualmente no ano passado, mas nos últimos meses ficou estabilizando, num patamar ainda elevado. Além disso, a renda também vinha registrando queda.


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Não por outro motivo nas manifestações dos defensores do ex-presidente Lula, organizadas pelas centrais sindicais, o tema da economia prevaleceu. Lula, em sua fala nos protestos de São Paulo, criticou a crise econômica, que gera desemprego. Defendeu a volta do emprego bem remunerado no país.

Lula atacou o presidente Bolsonaro, chamando-o de “genocida” e “fascista”, afirmando ainda que ele governa para milicianos. As críticas, que vem subindo de tom, têm o objetivo de segurar a recuperação do presidente da República nas pesquisas de intenção de voto, que estaria diminuindo a diferença entre os dois, que polarizam, até agora, a disputa eleitoral deste ano.

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Fonte G1 Brasília

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