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Emanuel diz que se sentiu ?apunhalado? após vereadores da base votarem a favor de CPI

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Fred Moraes

Única News

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que enxergou a “debandada” de vereadores que integravam sua base de apoio na Câmara Municipal de Cuiabá para tornar oposição como uma “apunhalada nas costas”. Porém, o emedebista garantiu que não guardará rancor de nenhum parlamentar após deixar o cargo de prefeito.

Durante entrevista ao Jornal da Cultura FM nessa quinta-feira (14), ao relembrar a votação da Comissão Processante de Investigação (CPI) que pode culminar na perca de seu mandato, o prefeito revelou a chateação com seus ex-aliados. Foram 16 votos a favor da Comissão, inclusive de vereadores que compunham a base do prefeito. Oito votaram contra.

“Quero que fique claro: eu tenho 35 anos de vida pública. Nunca tive problemas com ninguém, tive apenas oposição. Não tenho rancor ou ódio contra ninguém. Nem esses vereadores, que eu me senti apunhalado por alguns deles, nutrirei ódio. Eu procuro entender porque eles fizeram isso, eles sabem que não é justo. Mas, tudo bem”, disse Emanuel.

Emanuel definiu a CPI como “injusta e ilegal”, já que seu afastamento foi baseado em um pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que já foi derrubado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Não é jurídico, é estritamente político e a sociedade sabe. Mas, vamos enfrentar o processo. A verdade vai aparecer para poder mostrar claramente os fatos. É uma decisão cassada, decisão derrubada, revogada e suspensa. Um feito histórico aqui na Justiça do Estado de Mato Grosso, decisão injusta e rapidamente reparada em Brasília”, finaliza.  

A Câmara aprovou na última terça-feira (12) a instauração da CPI, por 16 votos a favor a 8 contrários, para investigar o prefeito de Cuiabá sob acusação de chefiar uma organização criminosa na Saúde de Cuiabá.    

A acusação é do Ministério Público e culminou no afastamento do prefeito por ordem judicial na semana passada. Ele voltou ao cargo após conseguir liminar no STJ, na quinta-feira (7). 

O autor do requerimento foi o vereador Felipe Corrêa (Cidadania), baseado na investigação da Polícia Civil e Ministério Público do Estado (MP), na qual Emanuel apareceu como principal suspeito de chefiar uma Organização Criminosa que operou desvios financeiros dos cofres da saúde.

Apenas os vereadores Adevair Cabral (PTB), Cezinha Nascimento (União Brasil), Dídimo Vovô (PSB), Ricardo Saad (PSDB), Luís Cláudio (MDB), Paulo Henrique (PV), Mário Nadaf (PV) e Sargento Vidal (MDB) votaram contra a abertura da Comissão Processante na última terça-feira (12).  

Votaram a favor da comissão os vereadores: Demilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (Podemos), Dr. Luiz Fernando (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Eduardo Magalhães (Republicanos), Eleus Vieira de Amorim (Cidadania), Jeferson Siqueira (PSD), Kassio Coelho (PRD), Lilo Pinheiro (PDT), Marcus Brito Jr (PV), Maysa Leão (Republicanos), Michelly Alencar (União), Rodrigo Arruda E Sá (Cidadania), Rogério Varanda (MDB), Sargento Joelson (PSB) e Wilson Kero Kero (Podemos).

Fonte: Isso É Notícia

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