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Fávaro diz que parcela do agro perdeu o ?compromisso com a democracia?

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), falou em entrevista à Revista Veja, divulgada nesta sexta-feira (13), sobre a resistência dos produtores rurais do Brasil em aceitar dialogar com o novo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, Fávaro afirmou que as fakes news “empurraram os produtores para o bolsonarismo” e lamentou que o setor tenha perdido o “compromisso com a democracia”.

“Nós saímos de uma eleição em que o Brasil se dividiu, principalmente no agronegócio, setor que apoiou muito o bolsonarismo, que se engajou na campanha bolsonarista, às vezes de maneira até raivosa, como se viu. Temos agora de conscientizar todos de que a eleição acabou. É preciso olhar para a frente, mirar em construir um agro cada vez mais forte, sustentável, que respeite o meio ambiente, que cumpra as regras”, disse o ministro.

Na entrevista, Fávaro garante que a meta agora, no governo petista, é buscar conscientizar a todos de que a eleição acabou, para construir um agro cada vez mais forte e sustentável. Segundo ele, o ‘ranço’ do agronegócio com a administração petista se deve muito mais à desinformação difundida pelos radicais do que à realidade.

“As fake news, as ações de desinformação. Durante a campanha eleitoral, repetia-se a todo instante nas redes sociais que “se o Lula ganhar a eleição, ele vai acabar com o direito de propriedade”, que “se o Lula ganhar a eleição, as invasões de terra vão voltar”, “se o Lula ganhar a eleição, as exportações serão taxadas”, “se o Lula ganhar a eleição, vai acabar o direito de ter arma de fogo na propriedade”. Tudo isso era mentira, até mesmo porque o Lula já foi presidente da República e não retirou o direito de propriedade de ninguém, não taxou as exportações, não vai compactuar com invasões ilegais e não vai impedir o fazendeiro de ter uma arma para autodefesa”, enfatizou.

Apesar disso, Fávaro ressaltou que nem toda represália ao petista está ligada a desinformação. Para o ministro, o extremismo encontrado em alguns representantes da categoria é concreto, no entanto, tal sentimento fica restrito a uma minoria que estava gostando do “passa-boiada” que ocorreu durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: Isso É Notícia

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