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Jayme repudia fala de vereador gaúcho sobre nordestinos escravizados no RS; vídeo

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O senador por Mato Grosso, Jayme Campos (União).

O senador mato-grossense, Jayme Campos (UB) avaliou como “inócua e inoportuna” a declaração do vereador gaúcho, Sandro Fantinel (Patriota), que usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul (RS) para proferir um discurso xenofóbico sobre trabalhadores nordestinos encontrados em condições análogas à escravidão em uma vinícola da cidade de Bento Gonçalves, interior gaúcho.

VEJA VÍDEO NO FINAL DESTA MATÉRIA

Para Jayme, a declaração do parlamentar caxiense não representa o pensamento da população do Rio Grande do Sul.

“Lamentavelmente acontecem fatos esses que ferem, ou seja, muita das vezes, dá a interpretação e o entendimento que é o Estado do Rio Grande do Sul. É pontualmente um cidadão que foi lá e fez uma fala, talvez, inócua e inoportuna” – disse o senador, ao se associar as manifestações dos senadores Otto Alencar (PSD-BA), Magno Malta (PL-ES) e Omar Aziz (PSD-AM), avalizadas pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

Em seu pronunciamento na Câmara Municipal de Caxias do Sul, Sandro Fantinel deu a entender que os nordestinos são “preguiçosos e sujos”. O vereador também minimizou a condição em que os trabalhadores foram encontrados e, nas entrelinhas, incentiva a exploração dos trabalhadores por parte dos empresários do estado e pergunta se para contratar funcionários, em especial vindos da região nordeste, as empresas gaúchas terão que colocá-los em “hotel cinco estrelas”.

“Agora o patrão vai ter que pagar empregada pra fazer limpeza todo dia pros ‘bonito’ também? É isso que tem que acontecer? Temos que botar eles num hotel cinco estrelas também pra não ter problema com o Ministério do Trabalho? (…) Eu só vou dar um conselho a todos os agricultores, produtores, empresas agrícolas (…): Não contratem mais aquela gente ‘lá de cima’ (nordestinos). Conversem comigo, vamos criar uma linha e vamos contratar os argentinos”, disse o vereador na tribuna.

Segundo denúncias, os homens eram mantidos nas empresas contra a vontade e eram submetidos a jornadas exaustivas de trabalho, recebiam comida imprópria para consumo e só podiam comprar produtos na mercearia que pertencia à própria fazenda, cujos produtos tinham preços abusivos e eram descontados diretamente na folha de pagamento.

Jayme Campos fez questão de lembrar que Mato Grosso é um Estado privilegiado por ter uma população multifacetada, composta por imigrantes vindos de vários estados brasileiros, como nordestinos, gaúchos, paranaenses, paulistas, mineiros, entre outros.

“Mato Grosso se transformou nesse grande Estado, de progresso, desenvolvimento e, acima de tudo, justiça social e harmonia”, concluiu.

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Fonte: Isso É Notícia

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