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Lula ‘nunca se disporia’ a fazer ‘interferência direta’ em empresas de capital aberto como a Vale, diz ministro

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Em entrevista, Silveira disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “nunca se disporia” a fazer “interferência direta” em empresas de capital aberto, como a Vale.

“O presidente Lula nunca se disporia a fazer uma interferência direta numa empresa de capital aberto, licitada em bolsa, uma corporation, que tem a sua governança, e sua natureza jurídica que deve ser preservada. Até porque o Brasil é um país que respeita contrato, um país que tem regulação estável. Nós temos dito isso o tempo todo”, disse.

Na próxima semana, o Conselho de Administração da empresa deve se reunir para definir o comando da companhia, hoje presidida por Eduardo Bartolomeo.

A questão se tornou alvo de polêmica porque o governo queria retomar a influência na mineradora, e via a indicação de Guido Mantega para o comando da companhia como um movimento nessa direção. Investidores reagiram negativamente à possibilidade e ameaçavam retirar investimentos do país.

Hoje, a Vale é uma corporação, sem controle direto de nenhum acionista. O governo tem participação na empresa por meio da previdência dos servidores do Banco do Brasil, a Previ.

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Silveira disse que conversou com Lula sobre o setor de mineração, mas que, “em nenhum momento, o presidente tratou de qualquer questão com relação à sucessão da Vale”.

Um dos tópicos de discussão entre os dois, segundo o ministro, foi cobrar mais celeridade no pagamento de indenizações às vítimas dos rompimentos das barragens de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais.

“O presidente tratou comigo sobre Mariana, sobre Brumadinho, sobre segurança de barragens, sobre licenciamento célere em processos que são necessários pra que a gente possa aproveitar essa janela de oportunidade da transição energética, e explorar as nossas riquezas de forma adequada, em especial os minerais críticos”, disse.

Silveira afirmou que ele e Lula foram “injustiçados” com informações divulgadas nas últimas horas, de que o governo estaria pressionando pela indicação do ex-ministro Guido Mantega à presidência da Vale.

O ministro também negou que tenha contatado conselheiros da empresa para pressionar pela aprovação do nome.

“Eu converso com alguns conselheiros da Vale independentes, habitualmente, e [com] a própria diretoria da Vale, sempre que tenho agenda. E eu em nenhum momento fiz uma referência de indicação do governo a nenhuma vaga da Vale do Rio Doce. Nenhuma”, afirmou.

Fonte G1 Brasília

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