O deputado federal José Medeiros (PL) apresentou na tarde dessa terça-feira (23) a Procuradoria Geral da República (PGR), um pedido de afastamento imediato do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
No documento, Medeiros argumenta que o ministro age de forma política no cargo e que os atos feitos enquanto autoridade máxima do TSE estão passando por cima da PGR.
Os atos que o deputado se refere, são os mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que compartilharam mensagens em um grupo de WhatsApp onde alguns integrantes defenderam um golpe militar se Lula for eleito. Medeiros lembra, ainda, a amizade de Moraes com o vice de Lula, Geraldo Alckmin, o que, ótica do parlamentar, o deixaria sob suspeição para julgar atos da chapa de oposição ao presidente Jair Bolsonaro.
As ordens judiciais foram cumpridas pela Polícia Federal no Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Além das buscas, o ministro Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, bloqueios das contas nas redes sociais, tomada de depoimentos e quebra de sigilo bancário.
“Véio da Havan” se manifestou
Um dos alvos, o empresário Luciano Hang detonou operação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal em sua residência, durante entrevista ao Pânico, da Jovem Pan. Hang, dono das lojas Havan, questionou a tal democracia tanto defendida pelo STF e que, agora, virou “contra a lei pensar e se expressar em grupo fechado de WhatsApp.
“As pessoas falam em grupo de WhatsApp como se fosse em uma mesa de bar. Agora eu pergunto a vocês e a todos os brasileiros: É contra a lei pensar e ter expressão num grupo de WhatsApp fechado? As pessoas que ali estavam conversavam sobre política e economia. Esse grupo de 250 empresários é bem eclético”, afirmou.
Fonte: Isso É Notícia