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Michelly não vê surpresa em reprovação de contas de Emanuel: “Afundou Cuiabá”

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Michelly Alencar

 

A vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar (União Brasil), afirmou não ter se surpreendido cm a reprovação de contas da Prefeitura de Cuiabá, sob a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), referentes a 2022, após análise técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgada nesta quinta-feira (07). Conforme  a parlmantar, ela e outros vereadores de oposição sempre alertaram que o executivo municipal estava quebrado e devendo inúmeros fornecedores. 

Por meio de suas redes sociais, Michelly disse que a prefeitura “fechou os olhos” desconsiderando os débitos adquiridos e se quer pensou em replanejamento ou corte de gastos para realizar o equilíbrio das contas. Além disso, reforçou que nem a Corte dos Conselheiros acataram a defesa do administrativo que alegou que a dívida de R$ 1,2 bilhão foi em razão ao agravemento da pandemia da Covid-19.

“Esse parecer do Tribunal de Contas reprovando as contas da Prefeitura de Cuiabá já era um parecer que todos nós estavamos aguardando. Não é de hoje que nós estamos alertando que a prefeitura está quebrada, deve e não paga as contas. Deve e não faz planos de enfrentamento para diminuir custos para quitação de dívidas, já começou a atrasar salários de empresas tercerizadas que alegam não receber repasses da prefeitura. Até a justificativa do conselheiro que justificou o caos da saúde como base a época da Covid-19 não justifica. O próprio secretário de finanças confirmou a dívida, mas não disse como a dívida chegou até R$ 1 bilhão. Não teve postura de fazer enfrentamento, planejamento e reduções. Infelizmente a gestão Emanuel Pinheiro afundou a nossa Cuiabá”, disse a vereadora. 

A REPROVAÇÃO

Após finalizar a análise de contas da Prefeitura de Cuiabá, sob comando do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), na tarde desta quinta-feira (07), o Tribunal de Contas do Estado deu parecer pela rejeição das contas, relativas a 2022. A maioria dos conselheiros seguiu o voto do relator, Antônio Joaquim. Foram seis votos a um, com o voto divergente de Valter Albano.

O parecer negativo já havia sido dado por Joaquim após apontar que Cuiabá tem uma dívida que chega a R$ 1,2 bilhão, tratando o fato como “irregularidade gravíssima”. A sessão foi interrompida após o conselheiro Valter Albano pedir vistas.

Conforme Albano, o rombo se deu por conta da frustração no caixa da Prefeitura de Cuiabá por conta da Saúde no período da pandemia.

“As irregularidades relativas ao déficit e a indisponibilidade financeira apontadas nas contas do Governo de Cuiabá decorrem principalmente de atos, ações e omissões praticados principalmente em exercícios anteriores, frustração de receitas e decrescimento de transferência da União e do próprio Estado de Mato Grosso em 2022. Não acolho no mérito os pareceres ministeriais”, justificou Albano.

Após o voto-vista, Antônio Joaquim disse ter convicção em seu parecer e manteve seu voto.

“O meu voto foi estudado de forma acentuada, de forma profunda no conjunto do problema da gestão de Cuiabá. Que é um problema que todos sabem que é sério, de reincidência, de falta de controle, de gestão. […] Eu quero reiterar o meu voto de forma convicta”, disse AJ.

Participaram da sessão os conselheiros Antônio Joquim, Valter Albano, Waldir Teis, Guilherme Maluf, Sérgio Ricardo e o presidente da Corte, José Carlos Novelli. O conselheiro Domingo Neto está de licença, mas ele já havia votado na sessão anterior com o relator.

Fonte: Isso É Notícia

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