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Ministro da Justiça se reúne com diretor da PRF para discutir bloqueios nas rodovias

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A assessoria do Ministério da Justiça informou que o ministro Anderson Torres se reuniu no fim da manhã desta terça-feira (1º) em Brasília com o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, para discutir os bloqueios em diversas rodovias do país.

Até a última atualização desta reportagem, o ministério não havia divulgado informação sobre decisões tomadas. A reunião aconteceu enquanto a PRF divulgava informações sobre os bloqueios.

Os bloqueios em rodovias começaram no último domingo (30) e são feitos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o resultado das eleições.

De acordo com o balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal no início da manhã desta terça, havia naquele momento 271 pontos de bloqueio em vias federais. Segundo o g1 apurou, por volta das 11h, havia mais de 400 bloqueios, somando rodovias federais e estaduais, em 19 estados e no Distrito Federal.

Nesta segunda (31), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já determinou às polícias que adotem todas as medidas necessárias para o desbloqueio.

Nesta terça, Moraes reforçou que as polícias militares podem atuar para desbloquear as rodovias ainda que sejam federais. E, diante da decisão, governadores de diversos estados determinaram às PMs a adoção de medidas.

Pela decisão de Moraes, os responsáveis pelos bloqueios devem ser identificados e podem ser multados e presos.


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Repercussão

Nesta segunda, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que os bloqueios são “inaceitáveis”.

“Os bloqueios realizados em rodovias de diversas unidades da Federação por pessoas que discordam do resultado das eleições são inaceitáveis, uma vez que a Constituição não admite manifestações que ataquem o Estado Democrático de Direito”, diz o texto assinado pelo presidente nacional da Ordem, Beto Simonetti.

“O respeito à soberania popular é primado básico da democracia. O direito de ir e vir não pode ser restringido por atos antidemocráticos”, acrescentou Simonetti.

Também nesta segunda-feira, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) publicou uma nota de repúdio aos protestos, classificando-os como “antidemocráticos”.

“Vivenciamos uma ação antidemocrática de alguns segmentos que não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos de não aceitação do resultado das urnas. Precisamos respeitar o que o povo decidiu nas urnas: a vitória de Luís Inácio Lula da Silva”, diz o texto, em nome do diretor da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, caminhoneiro autônomo de Ijuí (RS).

Fonte G1 Brasília

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