Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) farão testes de segurança no novo modelo da urna eletrônica que será usado nas eleições deste ano, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o tribunal, serão testados o hardware e o software das urnas modelo UE 2020. Essas urnas não passaram pelo Teste Público de Segurança (TPS) realizado em maio porque só foram entregues em dezembro do ano passado, quando o edital de testagem já tinha sido lançado.
O teste público do novo modelo de urna foi alvo de questionamento das Forças Armadas na Comissão da Transparência das Eleições, criada pelo TSE em 2021 para discutir a segurança da votação.
Em resposta, a Corte informou que a análise da segurança dos sistemas estão previstas em um convênio firmado com a universidade. Desde outubro passado, a USP colabora com a Justiça Eleitoral para aprimorar a integridade e a confiabilidade do voto eletrônico.
Nesta quinta (14), o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, voltou a defender que a realização de testes públicos de segurança em urnas eletrônicas novas deveria ser feita pelo TSE.
Conforme o TSE, no teste haverá ataques direcionados ao conjunto de programas (softwares) e equipamentos (hardware) que compõem o sistema eleitoral. Os estudantes tentarão quebrar o sigilo ou alterar a destinação dos votos.
?Eles vão executar os testes que já foram feitos em todos os Testes Públicos de Segurança e mais alguns que julguem necessários para poder verificar a segurança do modelo 2020?, afirma o coordenador de Tecnologia Eleitoral do Tribunal, Rafael Azevedo.
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Teste já concluído rejeitou risco de fraude
O teste dos modelos anteriores de urnas eletrônicas foi encerrado em maio e não constatou nenhuma possibilidade de alteração de votos nas urnas.
Ainda segundo o TSE, todos os modelos de urnas contam com os mesmos programas, que passam por auditorias antes, durante e depois das eleições.
O modelo 2020 da urna, que será testado pela USP, passou por melhorias e é mais seguro do que a versão de 2015, de acordo com o TSE.
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Fonte G1 Brasília