O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou um pedido feito por Filipe Martins, ex-assessor da Presidência da República, para que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) sejam ouvidos como testemunhas na ação penal da tentativa de golpe de 2022.
Moraes destacou na decisão que ambos não poderiam ser ouvidos como testemunhas por figurarem em investigações conexas, ou seja, interligadas com o caso do golpe.
Eduardo é investigado em inquérito aberto em maio, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para investigar a atuação do deputado nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
Já Carlos Bolsonaro foi um dos indiciados pela Polícia Federal na conclusão do chamado inquérito da Abin Paralela.
Moraes também mencionou o fato de ambos serem filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele próprio réu em outra ação penal também relacionada à tentativa de golpe de 2022.
O pedido de Martins foi apresentado na ação penal que investiga o chamado núcleo 2, segundo a PGR. Segundo a denúncia, o núcleo reunia as pessoas com “posições relevantes” que “gerenciaram as ações elaboradas pela organização”.
Fonte G1 Brasília