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MPE denuncia Roberto Jefferson e a filha Cristiane Brasil por ofensas contra a ministra Cármen Lúcia

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O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson e a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha dele, por uma série de ofensas feitas contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o documento, assinado pela promotora eleitoral Annunziata Alves Iulianello, em 21 de outubro, Cristiane Brasil e o pai ofenderam a ministra ?em razão de suas funções, ofendendo-lhe a dignidade e decoro?. Os dois foram denunciados por injúria ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Cristiane, nas eleições de 2022, foi candidata ao cargo de deputada federal por São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). A defesa de Cristiane e Roberto não foram encontradas.

Na publicação no Twitter, segundo, a promotor, Cristiane compartilhou um vídeo de Roberto Jefferson xingando a ministra do STF e do STE.

?Indignação! Depois tem quem diga que ele exagera, que não tem razão. ah não? O que aquela bruxa horrorosa fez foi digno de alguma punição severa! Tipo impeachment! Mas o escr*to do Pachecuzinho querendo ser ministro não vai fazer JAMAIS?, escreveu.

No vídeo publicado, Jefferson ofendeu ?gravemente a honra? de Cármen Lúcia, segundo a promotora, com insultos relacionados ao exercício da função de magistrada.

?Eu tô indignado. Não consigo. Fui rever o voto da Bruxa de Blair, da Cármen Lúcifer na censura prévia à Jovem Pan. Olhei de novo. Não dá para acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas arrombadas.?

Outros trechos dos insultos foram colocados na denúncia pela promotora.

?Bruxa de Blair. É podre por dentro e horrorosa por fora. Uma bruxa. Uma bruxa. Se puser um chapéu bicudo e uma vassoura na mão, ela voa. Deus me livre dessa mulher que tá aí nessa latrina que é o Tribunal Superior Eleitoral.?

Uma representação do Ministério Público Eleitoral ao Tribunal Superior Eleitoral determinou a remoção do vídeo, na ocasião.

Em 23 de outubro, o Twitter suspendeu a conta dela. Antes do perfil ser retirado do ar, ela pedia que os seguidores fossem ao endereço do pai para defendê-lo após os tiros que ele disparou contra agentes da Polícia Federal antes de ser preso.

A promotora descreveu que deixa de oferecer proposta de transação penal, um acordo com o MP em casos de infrações de menor potencial ofensivo no qual o acusado aceita cumprir pena antecipada de multa ou restrição de direitos e o processo é arquivado.

Fonte G1 Brasília

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