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Neri diz já ter aval de Lula e Gleici e cita avanços com esquerda em MT

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O deputado federal Neri Geller (PP) afirmou hoje ao que já tem aval do ex-presidente Lula (PT) e da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleici Hoffman, para a disputa ao Senado pela Federação que reúne os partidos de esquerda no Estado.

As negociações avançaram e “bater o martelo”, segundo Neri, agora depende mais dele mesmo do que dos outros partidos que estão alinhados ou se alinhando em torno do seu nome para a senatória.

Os ajustes que ainda estão pendentes são relacionados aos nomes que vão compor a primeira e segunda suplência na chapa majoritária. A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) é um dos nomes cotados.

O movimento do parlamentar na direção dos partidos de esquerda teve início desde que Neri percebeu que, para caminhar junto ao governador Mauro Mendes (União) no provável projeto à reeleição, teria que dividir o palanque com o adversário, senador Wellington Fagundes (PL), que vai buscar o segundo mandato no Senado. A vaga é uma só.

A aproximação de Neri com a esquerda ganhou repercussão nacional hoje, em reportagem veiculada pelo jornal Folha de São Paulo. Como um dos principais líderes da bancada ruralista, segundo a reportagem, o parlamentar “pode liderar o palanque de Lula em um estado com economia ancorada na agropecuária e viés bolsonarista“. Além disso, poderá atuar como ponte entre o petista e o setor do agronegócio em Mato Grosso.

O texto cita ainda que “a aliança com os petistas tem o aval do comando nacional do PP e passa pelo ex-governador e produtor rural Blairo Maggi (PP), que é amigo de Geller e tem um histórico de boa relação com o ex-presidente Lula”.

Na federação, já estão unidos o PT, o PV e o PCdoB que deve entrar a disputa ao governo com a ex-reitora Maria Lúcia Cavalli Neder na cabeça de chapa. Também está alinhado ao projeto o MDB, por meio do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro que é casado com Márcia. Neri confirma que também estão avançando as conversas com o senador Carlos Fávaro, presidente do PSD no Estado. 

Outro ponto favorável, segundo a Folha, é que “apesar de alinhado às pautas do presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu mandato na Câmara dos Deputados, Geller já teve relação próxima com o PT e chegou a ocupar o Ministério da Agricultura por oito meses em 2014, no governo da então presidente Dilma Rousseff”. Caso se concretize, segundo a reportagem, a parceria entre PT e PP em Mato Grosso será um “ponto de virada na relação entre Lula e o agronegócio com vistas às eleições de outubro”. 

“A aliança terá uma simbologia muito grande. São nomes que sinalizam não só para Mato Grosso, mas para todo o agronegócio nacionalmente”, afirma à Folha o deputado estadual Valdir Barranco, presidente do PT em Mato Grosso. 

Para Barranco, a aliança ainda depende de tratativas com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e com o ex-presidente Lula. Mas adianta que o Diretório Estadual do partido deve seguir a estratégia que for mais conveniente para a eleição presidencial.

Fonte: Isso É Notícia

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