A primeira reunião ministerial do governo Lula, marcada para a próxima sexta-feira (6), dará “partida” à nova gestão e terá apresentação da Casa Civil com primeiras ações de coordenação, disse nesta quinta (5) o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
De acordo com o ministro, serão discutidos temas como a situação das obras de cada ministério e as ações a serem tomadas pelo novo governo. Outro assunto deve ser a relação com membros de outros entes federativos, como os governadores. Lula convocou reunião com os chefes dos governos estaduais para 27 de janeiro.
“O presidente Lula fez questão de convocar essa reunião com todas e todos, de certa forma como acolhimento de ministros e ministras, da partida do governo. Tem uma fala e uma apresentação por conta da Casa Civil: das ações de coordenação de governo, das primeiras ações de coordenação da Casa Civil, de cordenar os ministérios que têm obras, fazer um grande levantamento das obras, como é que tá a situação das obras no país, aquelas que podem ser retomadas rapidamente, aquelas que podem ser concluídas”, disse Padilha.
De acordo com Padilha, os ministros também discutirão com Lula sobre as medidas que estão avaliando tomar nos primeiros 100 dias de governo, a partir dos relatórios produzidos pelos grupos técnicos de trabalho da transição de governo.
“Fazemos uma avaliação, inclusive, da composição, de como que estão as ações do governo, o início das ações do governo e de como se construir uma boa relação federativa, o presidente está convocando reunião de governadoras e governadores para o dia 27 [de janeiro]”, afirmou o ministro.
Divisão de cargos
Lula tomou posse no domingo (1º) para o terceiro mandato como presidente da República, que irá até 2026.
O petista começou a despachar do Palácio do Planalto na noite de terça-feira (3). Nesta quinta, ele se reuniu com Padilha, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Segundo Wagner, a reunião tratou da divisão de cargos de segundo escalão com os partidos que integram a base de Lula no Congresso Nacional.
Os líderes apresentaram ao presidente uma sugestão de divisão dos cargos, porém, esse rateio ainda não foi finalizado. Wagner admitiu que o “xadrez” para fechar essa composição é “complicado”, mas disse acreditar em um desfecho positivo para o governo.
Fonte G1 Brasília