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Petrobras aprova oito membros para Conselho de Administração; lista inclui dois ‘inelegíveis’

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A Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras aprovou nesta sexta-feira (19) os nomes de oito membros indicados para compor o Conselho de Administração da estatal.

A lista de aprovados inclui os nomes do secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro, e do procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano. Ambos tinham sido vetados pelo Comitê de Elegibilidade da Petrobras, ou seja, tinham sido considerados inelegíveis para o conselho.

Em julho, a formação anterior do Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, o relatório do comitê que considerou Castro e Soriano inelegíveis em razão de conflitos de interesse. Com isso, a nomeação de ambos para a direção da estatal pode ser alvo de questionamento na Justiça. Veja abaixo:


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Ao todo, oito nomes foram aprovados pelos acionistas para integrar o Conselho de Administração:

  • Marcelo Gasparino da Silva;
  • José João Abdalla Filho;
  • Edison Antonio Costa Britto Garcia;
  • Gileno Gurjão Barreto ? que deve presidir o Conselho de Administração;
  • Caio Mario Paes de Andrade ? que já preside a Petrobras desde junho;
  • Ricardo Soriano de Alencar ? considerado inelegível pelo comitê da estatal;
  • Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro ? também considerado inelegível;
  • Ieda Aparecida de Moura Cagni.

Os dois primeiros nomes da lista são indicações dos acionistas minoritários. O grupo também indicou outros dois membros do conselho que permanecem nos postos (Francisco Petros e Marcelo Mesquita). Com o resultado, os acionistas minoritários permanecem com quatro cadeiras no conselho.

Os outros seis nomes da lista entram no Conselho de Administração como indicações do acionista majoritário (governo federal). Na 11ª e última cadeira do colegiado, será mantida a conselheira Rosangela Buzanelli Torres, indicada pelos trabalhadores.

No fim de julho, o blog mostrou que o governo tinha decidido insistir nas indicações de Ricardo Soriano e Jônathas Castro em uma tentativa de retomar o controle de duas cadeiras do conselho. Se o plano funcionasse, a União passaria a controlar oito cadeiras, e os acionistas majoritários, apenas duas.

A assembleia de acionistas, no entanto, não concedeu essas cadeiras extras ao governo. Os dois indicados considerados inelegíveis foram eleitos, mas outras duas indicações do governo federal foram rejeitadas: Márcio Andrade Weber e Ruy Flaks Schneider.

Fonte G1 Brasília

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