A Polícia Federal pediu nesta terça-feira (12) que o Supremo Tribunal Federal autorize a corporação a unificar os dois inquéritos que apuram suposto favorecimento de pastores e de prefeitos aliados na distribuição de verbas do Ministério da Educação.
Atualmente, a PF tem duas investigações paralelas sobre o tema. Uma, aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República, investiga a conduta do então ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.
Em outra frente, a pedido da Controladoria-Geral da União, a PF passou a apurar supostas irregularidades na distribuição de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. A CGU, no entanto, diz que não foram encontrados índicos de envolvimento de autoridades.
O pedido foi endereçado à ministra Cármen Lúcia, relatora da investigação aberta a pedido da PGR e que tem como foco Milton Ribeiro. O ex-ministro da Educação foi demitido em meio à revelação de conversas suspeitas ? e, com isso, perdeu foro privilegiado.
window.PLAYER_AB_ENV = “prod”
LEIA MAIS:
- Ministro do TCU determina inspeção no MEC por suspeita de interferência de pastores
- Prefeitos reiteram que pastor pedia propina em dinheiro e até em ouro para obter verba no MEC
- Crise no MEC: o que já se sabe sobre o áudio em que ministro admite pedido de Bolsonaro para favorecer pastores
- Áudio de ex-ministro da Educação pode configurar crime? Advogados criminalistas respondem
- FNDE: como funciona o órgão do MEC de onde sai a verba sob suspeita de ser negociada por pastores
Fonte G1 Brasília