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Agentes federais que atuam na investigação das mortes de Bruno e Dom veem inconsistências no depoimento prestado por Gabriel Pereira Dantas, 26 anos – o homem que se apresentou nesta semana em São Paulo e afirmou ter participação no crime que ocorreu em Atalaia do Norte, no Amazonas. Apesar disso, a PF vai questionar os presos na investigação até aqui sobre as alegações do preso.
Entre as inconsistências estão alguns fatos: ele citou o Rio Madeira, e não rio Itaquaí; ele chamou Dom e Bruno de turistas; e o trajeto que ele diz ter feito para chegar a São Paulo passando por Manaus, Santarém e Rondonópolis, que não faria sentido, segundo os investigadores.
“É impossível pegar o ônibus de Tefé para Manaus! [Tem] uma transamazônica no meio. Só se ele colocou o ônibus em uma balsa e veio. Santarém fica depois de Manaus. Como ele ia até Santarém e voltava para Manaus, e depois iria para o Mato Grosso?”, ironiza uma das fontes ouvidas pelo blog.
Gabriel se apresentou numa delegacia no Centro de São Paulo na quinta-feira (23), e contou que viu quando os executores atiraram nas vítimas e que os ajudou a jogar os pertences delas no rio.
Como não havia nenhum mandado de prisão contra Gabriel, a Polícia Civil gravou seu depoimento em vídeo na sua sede e informou que ele seria apresentado à Polícia Federal (PF), que investiga o crime. Segundo o delegado seccional do 1º DP, Roberto Monteiro, a Polícia Civil já pediu a prisão temporária dele.
Depoimento
Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, Gabriel disse que morava em Atalaia porque fugia do Comando Vermelho, facção criminosa oriunda do Rio de Janeiro, que o ameaçou de morte.
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Gabriel falou que estava bebendo com Pelado, que o chamou pilotar sua canoa e saíram. O homem ainda falou que não saiba o que o colega iria fazer, mas que o viu atirando primeiro em Dom e depois em Bruno.
Depois, segundo Gabriel, Pelado chamou mais dois homens. E que os ajudou a “dar fim nas coisas de Bruno e Dom, jogando as mochilas e coisas na margem do rio.” Falou ainda que depois disso fugiu, passando por Santarém, Manaus e Rondonópolis até chegar em São Paulo.
Gabriel falou que como estava na rua e não aguentava mais toda essa situação, decidiu se apresentar aos policiais militares que o levaram à delegacia.
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Fonte G1 Brasília