REDES SOCIAIS

24°C

Queda do desmatamento na Amazônia: Ibama e ICMBio aumentaram em 200% a fiscalização, diz Marina Silva

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email
window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

O desmatamento na Amazônia, em 12 meses, foi o menor dos últimos cinco anos, de acordo com dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Estaduais. A taxa de desmatamento caiu 22 % e ficou abaixo de 10 mil quilômetros pela primeira vez desde 2018. O período analisado foi de agosto de 2022 e julho de 2023, quando ocorre o intervalo entre as estações secas da Amazônia.

No entanto, a área desmatada ainda é expressiva: são 9 mil quilômetros quadrados, o que representa mais de 10 vezes o tamanho da cidade de São Paulo, por exemplo.

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva disse nesta quinta-feira (9) que Ibama e ICMBio aumentaram em 200% a fiscalização para chegar a essa redução.

?A melhor forma de enfrentar estruturalmente é continuar reduzindo emissão de CO2, não só no Brasil mas no mundo, por isso que a COP28 é importante, COP29 e a COP30. É um esforço o tempo todo de trabalhar conjuntamente. Por isso que essa fase do plano agora, como nós dissemos, não é apenas as ações de controle do Governo Federal, é um conjunto de medidas que dialogam com a dinâmica do desenvolvimento das diferentes unidades da federação na região amazônica?, afirma a ministra.

Desmatamento x Autuações

No caso do Ibama, este ano houve um aumento de mais de 100% na aplicação de multas e no ICMBio o aumento foi de 320%.

Veja, abaixo, o gráfico que mostra essa relação entre o aumento dos autos de infração (linha verde) e a redução do desmatamento (linha amarela).

Levantamento

Os números divulgados nesta quinta-feira (9) são do relatório anual do projeto de monitoramento do desmatamento na Amazônia Legal, por satélite – o Prodes.

Esse levantamento é considerado mais confiável para medir as taxas de desmatamento justamente, porque usa imagens de satélites mais precisas e a análise é num período maior de 12 meses. Ele é diferente do sistema de detecção de desmatamento em tempo real aquele do Deter, que mostra os alertas mensais. Esse sistema já sinalizava quedas na devastação nos últimos meses.

Os dados do Prodes mostram que essa queda começou, este ano, porque de agosto a dezembro de 2022, ainda no governo anterior teve uma alta de 54% em relação aos mesmos meses de 2021. Só de janeiro a julho deste ano, é que o desmatamento começou a cair: queda de 42%.

Mas os números também mostram que ainda há muito por fazer. Os alertas de desmatamento no Cerrado tiveram o pior resultado na série histórica do Deter.

Veja, abaixo, a reportagem completa:

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

LEIA TAMBÉM:

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS