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Retaliação a deputados do Centrão deve empurrar grupo cada vez mais para a oposição, avaliam apoiadores de Bolsonaro

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Líderes aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão festejando a decisão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de demitir afilhados de deputados do Centrão que ajudaram a derrubar a medida provisória (MP) 1303, que garantia ao Tesouro Nacional cerca de R$ 30 bilhões entre aumento de receita e corte de despesas.

?Eles vão jogar cada vez mais para o lado da oposição os deputados do PP e União Brasil, é tudo que nós queremos para aprovar o projeto da anistia para Bolsonaro?, disse um líder apoiador de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Grupos apoiadores do ex-presidente estão distribuindo um vídeo de um podcast com o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), no qual ele diz que a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ?vai passar faca? nos cargos de deputados do Centrão, citando especificamente as indicações do PP, União Brasil, Republicanos, Podemos e até PL na Caixa Econômica Federal.

As demissões começaram na semana passada e vão continuar nos próximos dias. Os líderes bolsonaristas querem aproveitar esse momento de desorganização da base de apoio do governo Lula para impor novas derrotas ao Palácio do Planalto e ainda tentar aprovar a anistia a Bolsonaro.

Nesse caso, porém, se um projeto de anistia porventura passar na Câmara dos Deputados, no Senado ele será derrotado.

O fato é que o Congresso já está vivendo em tempos de eleição. Nessa linha, o governo quer reorganizar sua base buscando o apoio de parlamentares que devem apoiar o presidente Lula na eleição presidencial do ano que vem.

Líderes de Lula destacam que isso não significa se distanciar totalmente de deputados do PP e União Brasil, porque dentro desses partidos há um grupo que vai estar ao lado do presidente na disputa pela reeleição, principalmente no Nordeste.

Fonte G1 Brasília

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