Anunciado nesta quinta-feira (11) pelo presidente Lula (PT) como substituto de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski afirmou em rápida troca de mensagens com o blog que sua gestão colocará a segurança como prioridade.
“Combate permanente e rigoroso à criminalidade, sob todas as suas formas, com respeito à Constituição e às leis”, resumiu Lewandowski, que assume o cargo no dia 1º de fevereiro.
O futuro ministro ainda não definiu sua equipe. Está em aberto, por exemplo, a permanência ou não do atual número 2 do ministério, Ricardo Cappelli, que conta com apoio do presidente Lula para seguir na pasta. Cappelli, no entanto, entrou de férias e deixou seu futuro aberto.
Na conversa, Lewandowski afirmou não existe o risco de o Brasil viver caos similar ao do Equador, em que grupos criminosos atacaram e mataram 10 pessoas nesta semana. O governo local decretou estado de exceção e tenta contornar a situação.
Para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), apesar de existirem facções criminosas, no Brasil “temos instituições fortes e respeitadas. E eficientes: vide o 8 de janeiro”, afirmou, ao se referir ao ataque às Sedes dos Três Poderes, no ano passado, por radicais bolsonaristas.
Lewandowski assume a Justiça e Segurança em uma espécie de vai-vem com Flávio Dino, já que deixou o STF em abril do ano passado e agora vira ministro de Estado, enquanto Dino deixa de ser ministro de Estado para sentar em uma cadeira vaga justamente no STF — não a de Lewandowski, mas a de Rosa Weber.
Fonte G1 Brasília