José Roberto Stopa (PV), pretenso pré-candidato ao Governo de Mato Grosso, afirmou que é a favor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e se for eleito, o modal vai ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande. Stopa disse ainda, durante entrega da ETE Ribeirão do Lipa, na última sexta-feira (29), que já “foi gasto muito” para se fazer mudanças.
“Já se gastou uma fortuna com o VLT, obviamente sou a favor a dar continuidade, que é um transporte mais limpo, transporte mais moderno, transporte sustentável”, frisou.
Stopa ainda enfatiza que já foi gasto uma fortuna para se fazer alguma mudança e por isso é a favor da continuidade do projeto.
“Se eu for eleito governador, o VLT vai acontecer em Cuiabá e Várzea Grande”, afirma José Roberto Stopa.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é um defensor da continuação das obras para implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá. Pinheiro já entrou, em janeiro deste ano, com um novo recurso na Justiça para reverter a decisão do governador Mauro Mendes (UB) que quer a construção do Bus Rapid Transit (BRT).
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) concluiu o julgamento da fase de habilitação e análise da proposta de preços da licitação para contratação de empresa para realização das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. O Consórcio Construtor BRT Cuiabá foi habilitado e declarado vencedor do certame. A licitação foi realizada no dia 17 de março.
O Consórcio, formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos, Heleno & Fonseca Construtécnica e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia, havia apresentado a menor proposta para a realização das obras, com um valor de R$ 468.031.500,00.
Histórico
A decisão de troca do VLT pelo BRT foi tomada pelo Governo, em dezembro de 2020, a partir de decisão judicial que determinou a rescisão contratual com o consórcio, suspeito de corrupção e pagamento de propina para agentes públicos, conforme consta em delação premiada.
Como o contrato foi rescindido, com decisão judicial de 2017, ratificada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2019, o Governo acionou o Consórcio VLT na Justiça, pedindo ressarcimento e indenização aos cofres públicos pela não finalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), prevista para 2014. A ação foi impetrada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que também requereu que o consórcio faça a venda dos vagões do VLT, adquiridos erroneamente.
Foi realizada uma audiência pública para apresentar o estudo que embasou a mudança do VLT para o BRT, e depois outras duas audiências foram realizadas, uma em Cuiabá e outra em Várzea Grande, para apresentar o anteprojeto do Ônibus de Trânsito Rápido. Uma consulta pública foi aberta e os cidadãos tiveram oportunidade de enviar críticas e sugestões para o projeto.
O plano de integração do transporte coletivo foi apresentado às prefeituras das duas cidades que receberão o modal e a mudança foi aprovada pelo Conselho Deliberativo Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Codem/VRC).
Fonte: Isso É Notícia