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‘Taxa das blusinhas’: Câmara e governo aceitam tributar em 20% compras no exterior de até US$ 50

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O comando da Câmara dos Deputados fechou acordo com o governo federal para votar, ainda nesta terça-feira (28), uma nova regra para a taxação das compras feitas em sites internacionais de até 50 dólares.

O imposto de importação sobre esses itens será de 20% ? bem menor que os 60% cobrados para compras superiores a esse valor.

O acordo é considerado um avanço pelo governo, já que atualmente essas compras são isentas de imposto federal.

Sobre elas, incide apenas o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual com alíquota de 17%.

A negociação, que estava completamente interrompida, foi reaberta após um encontro fora da agenda entre o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Lula.

Integrantes da Câmara já tinham “jogado a toalha” caso Lula mantivesse a posição de vetar um possível fim da isenção para essas compras internacionais ? como ele chegou a anunciar na última semana.

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Terça de negociações

A “taxa da blusinha”, como passou a ser chamada em referência ao comércio virtual desses itens, abriu uma nova frente de divergência entre governo e parlamentares.

Na reunião do começo da tarde, Lira levou a Lula uma proposta de taxar os produtos em 25%. A alíquota para o imposto de importação chegou a ser incluída no projeto pelo deputado Átila Lira (PP-PI), que deve agora fazer uma nova alteração.

“Tem setores e regiões que estão desempregando, porque não aguentam uma concorrência que aparentemente não é saudável. Se isso for entrando na consciência e tranquilidade das bancadas para que a gente possa fazer uma discussão serena é ideal”, disse Lira.

A rigor, tanto aliados de Lula quanto o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, são contrários à sugestão.

O PL, no entanto, teria se comprometido a votar a favor da solução ? desde que haja um compromisso de que Lula não vetará o texto.

Na última semana, a jornalistas, Lula tinha dito que a “tendência” dele era de vetar um possível fim da isenção ? relembre no vídeo abaixo:

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Fonte G1 Brasília

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