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Após chuva no RS, ambientalistas criticam projetos e ‘negacionismo’ do Congresso

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A Frente Parlamentar Mista Ambientalista pediu nesta terça-feira (7) o arquivamento de projetos considerados nocivos ao meio ambiente e criticaram o ?negacionismo? ambiental no Congresso (leia mais abaixo).

O ato, realizado na Câmara dos Deputados, marcou o posicionamento do grupo diante dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde o dia 29 de abril. Mais de 90 mortes foram confirmadas no estado até a última atualização desta reportagem.

Além disso, a região enfrenta problemas como estradas bloqueadas, falta de água e luz e impactos em serviços públicos, como educação.

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Entre os projetos em tramitação que deveriam ser arquivados, segundo os ambientalistas, estão:

Em nota, a Frente afirmou que a situação do Rio Grande do Sul é fruto não apenas de mudanças climáticas, mas também da irresponsabilidade de agentes públicos.

?O governo deve criar legislações condizentes com a gravidade das evidências e rejeitar matérias legislativas que neguem ou agravem o quadro?, diz a nota do grupo.

?Negacionismo?

A ambientalista Suely Araújo destacou que os projetos com maior chance de aprovação na Câmara reduzem a proteção ambiental.

?Há um negacionismo. Não se faz relação do que está acontecendo no Brasil com o que está votando aqui dentro. Há um negacionismo que é mais do que climático, é da importância da política ambiental? afirmou.

Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Mista Ambientalista, criticou a aprovação de projetos que representam retrocessos ambientais.

?As corporações que negam o aquecimento global nesse momento da tragédia, estão colocando seus recursos lá para dar conta da tragédia que ajudaram a produzir??, questionou

A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) destacou que o Brasil precisa pensar em uma economia que ?não nos mate?.

?O Brasil precisa decretar emergência climática, porque não dá pra adiar esse enfrentamento?

Para a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), não há desenvolvimento econômico sem justiça climática e racial.

?É preciso políticas urgentes de mitigação e as cidades precisam se adaptar a esse doloroso novo tempo?, afirmou.

Fonte G1 Brasília

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