Após ter seu mandato cassado nesta terça-feira (24) e ficar inelegível por 8 anos o deputado federal e candidato ao Senado, Neri Geller (PP), disse em coletiva na tarde desta quarta-feira (24) que o Ministério Público “induziu” os juízes ao erro e que foi cassado injustamente.
À imprensa, o parlamentar ainda apresentou uma delação premiada contra seu adversário, o senador Wellington Fagundes (PL) – que busca sua reeleição, onde teria recebido cerca de R$ 500 mil em propina.
“Eu vou falar em partes o que é o nosso adversário, quero o Ministério Público e a Polícia Federal investiguem. Aqui tem uma delação premiada que está parada desde 2018, ela denuncia que o meu adversário, recebeu uma propina de R$ 500 mil em espécie e ainda usou avião do próprio denunciado para ir à Rondonópolis […] nós vamos fazer interpelação para que esses fatos sejam realmente investigados”, disse em coletiva de imprensa.
Geller ainda declarou que não irá desistir de seu projeto à senatoria e enfatizou que se a oposição acredita Fagundes irá vencer por W.O, “eles estão muito enganados”.
“Eu fui cassado nesse caso de forma injusta […] eu não vou sair pela porta dos fundos, porque eu não devo nenhuma virgula, se eles estão achando que vai dar W.O, eles estão enganados. Eu não devo nada nesse processo […] mas eu estou habilitado, o ministério público já deu parecer favorável em 100% das minhas certidões, não tenho nenhum motivo para recuar, muito pelo contrário”, declarou.
Segundo o parlamentar, o Ministério Público teria “induzido” os juízes ao erro. Apesar disso, ele irá reparar o erro dos magistrados “exclusivamente com a verdade”.
“Eu não tenho medo de fazer enfrentamento, não tem ninguém que respeita mais o Poder Judiciário do que eu, mas nesse caso, o Ministério Público induziu os juízes ao erro, e esse erro nós vamos reparar única e exclusivamente com a verdade”, declarou.
Veja os documentos apresentados por Neri:
Fonte: Isso É Notícia