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Brasil quita R$ 4,6 bilhões em dívidas com organismos internacionais, diz governo

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O Brasil quitou R$ 4,6 bilhões em dívidas com organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros. As informações são do Ministério do Planejamento e Orçamento, nesta quinta-feira (4).

Segundo a pasta, do total:

  • R$ 2,73 bilhões são de passivos consolidados em 31 de dezembro de 2022. Ou seja, débitos não pagos nos exercícios anteriores;
  • R$ 1,89 bilhão são referentes ao ano de 2023.

De acordo com a pasta, foram pagos em 2023:

  • R$ 289 milhões em orçamento regular à ONU;
  • R$ 1,1 bilhão de passivos referentes a missões de paz da ONU;
  • R$ 500 milhões ao Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul.

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O Ministério de Planejamento e Orçamento não detalhou os demais pagamentos.

A pasta afirma que a quitação dos débitos com a ONU assegura o direito de voto do Brasil na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2024.

Em 2023, o país também retomou o direito de voto na Organização Internacional para as Migrações (OIM); na Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO); na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA); na Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e no Tribunal Penal Internacional (TPI).

No Orçamento de 2024, as despesas com contribuições a organismos internacionais foram classificadas como obrigatórias. Para o governo, isso ?evitará o acúmulo futuro de passivos com organismos internacionais de direito internacional público?.

Em nota, o Ministério afirmou que o pagamento ?fortalece a imagem do Brasil no cenário internacional global e regional, reafirma o compromisso do país com o multilateralismo e reforça a capacidade de atuação diplomática em prol dos interesses nacionais e dos princípios que regem a política externa brasileira?.

Dívida com a ONU

Pelas regras da organização, caso um país acumule uma dívida equivalente a dois anos ou mais de suas contribuições regulares, ele pode perder o direito de voto. O Brasil havia feito alguns pagamentos da dívida para evitar essa consequência.

No fim de 2020, por exemplo, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou um projeto de lei que abriu crédito suplementar de R$ 3,3 bilhões para pagar parte das dívidas.

Fonte G1 Brasília

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