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Chuvas interditam 48 trechos em estradas federais do RS; obras já começaram, diz ministro

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta sexta-feira (3) em entrevista à GloboNews que o governo já contabiliza 48 pontos de interdição em estradas federais do Rio Grande do Sul em razão das fortes chuvas que atingem o estado há uma semana.

O número inclui vias alagadas, bueiros que cederam com a pressão da água e até trechos em que blocos de asfalto foram levados pela chuva.

Segundo o ministro, o governo tem recursos para restaurar esses pontos e já começou as obras ? mas parte dos trabalhos depende de um tempo mais firme.

“O governo federal tem sim [recursos], o Ministério dos Transportes tem orçamento capaz de promover a reconstrução das estradas federais. Obviamente, se o governo abrir crédito especial, isso pode colaborar também”, disse.

Segundo Renan Filho, há dois pontos mais críticos em que grandes trechos de estrada foram arrastados pela água:

  • um na BR-290 em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre ? onde, segundo o ministro, a recuperação já começou;
  • e outro na BR-470, entre Veranópolis e Bento Gonçalves.

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O ministro dos Transportes também disse que o governo federal trabalha com um cronograma previsto para reabilitar os 48 pontos de interdição, a depender do nível do dano:

  • trechos com deslizamentos: liberação em até 48 horas após o fim das chuvas;
  • trechos com bueiros obstruídos ou colapsados: de 3 a 7 dias após o fim das chuvas;
  • estradas “arrastadas” pela água: até 30 dias após o fim das chuvas.

Os dados de Renan Filho levam em conta apenas as estradas federais. Ao todo, somados às estradas estaduais, já são mais de 100 pontos de bloqueio ou interdição parcial no estado.

“O estado também terá uma tarefa muito grande”, disse o ministro ? citando como agravantes a situação fiscal complicada do Rio Grande do Sul e a baixa capacidade de investimento do governo estadual.

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Estado de calamidade

O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

A Defesa Civil afirma que além dos 32 mortos e 60 desaparecidos, 36 pessoas ficaram feridas. O órgão soma cerca de 14,8 mil pessoas fora de casa, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 154 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 71,3 mil pessoas.

Fonte G1 Brasília

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