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Execução de advogado no Centro do Rio pode ser recado de contraventores contra exploração legal de bets, aponta MP

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O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que a execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo possa ser um recado da máfia que explora a contravenção no Rio de Janeiro contra a exploração legal das apostas esportivas online ? as populares bets.

Segundo a denúncia contra os envolvidos no caso, revelada pela CBN e obtida pelo blog, Rodrigo se preparava para explorar legalmente jogos online quando foi morto. A execução, à luz do dia, na saída da OAB, é vista pelo Ministério Público como uma possível eliminação de potenciais concorrentes.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou pelo crime Leandro Machado, Eduardo Sobreira Moraes e Cezar Daniel Mondêgo de Souza, que estão presos.

A Justiça aceitou a denúncia do MP e tornou o trio réu pelo crime. Na decisão, também ficou determinada o afastamento de Leandro da PM e a perda de seu porte de arma.

Entenda a participação de cada um:

  • Leandro Machado da Silva: policial militar que, segundo as investigações, providenciou os carros usados no dia do ataque;
  • Cezar Daniel Mondego de Souza: apontado como responsável por monitorar a vítima. Tinha cargo comissionado com salário de até R$ 6 mil na Assembleia Legislativa do RJ (Alerj);
  • Eduardo Sobreira Moraes: É apontado pela polícia como o responsável por seguir os passos de Rodrigo, dirigindo o carro para Cezar enquanto acompanhavam a movimentação da vítima antes do assassinato.

A motivação do homicídio ainda é considerada incerta, mas a Delegacia de Homicídios investiga se ligações da vítima com o setor de apostas online podem ter relação com o crime.

No dia 9 de abril, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão contra Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, atual patrono do Salgueiro; e outras oito pessoas investigadas no inquérito da morte de Rodrigo Marinho Crespo.

Fonte G1 Brasília

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