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Fávaro diz que oposição ?não saiu do palanque? e quer dividir o agro brasileiro

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, saiu em defesa do Presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, e lamentou a polêmica gerada pelo engenheiro florestal durante viagem à China.

Isso porque, Viana afirmou que no Brasil, a agricultura e a pecuária ocupam áreas oriundas do desmatamento da Amazônia.

Ao lado de Jorge em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (4), Fávaro atribuiu os burburinhos negativos em torno da oposição ao atual Governo Lula (PT), que busca de todas as formas, desqualificar as ações do petista.

Na ocisão, o ministro ainda destacou que a intenção do grupo é de ‘dividir’ o agro brasileiro.

“O problema é que a oposição ainda não saiu do palanque, eles ainda estão buscando retórica, querem dividir o agro, desqualificar as ações que o presidente Lula já fez, mas os fatos falam mais que as retóricas, o sucesso da missão, sucesso das oportunidades que fizemos, falam mais que do que manchetes e discursos no plenário”, disse Fávaro à imprensa.

Viana lamentou

Em conversa com jornalistas, Viana ainda afirmou que não há nada em sua fala que possa prejudicar o setor agropecuário e que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá responsabilidade e compromisso em punir quem comete crimes, como desmatamento ilegal.

“O que eu falei foi que no governo passado o desmatamento dobrou, e neste governo o desmatamento vai diminuir… lamento muito esse ruído”, disse.

Falas do presidente da ApexBrasil

Na China, Viana afirmou que a agricultura e, sobretudo, a pecuária ocupam áreas oriundas do desmatamento da Amazônia.

“Quero dar números bem objetivos. Falei que 84 milhões de hectares foram desmatados. Para que essas áreas estão sendo usadas? 67 milhões de hectares para a pecuária; 6 milhões para agricultura de grãos. E 15 milhões (são) de floresta secundária”, disse Viana.

A afirmação do presidente da Apex Brasil foi feita em seminário organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) no Centro para China e Globalização (CCG) como parte da programação da comitiva brasileira no país asiático.

“Se nós reconhecermos o que já foi feito de equivocado, teremos maiores condições de defender aquilo de bom que estamos fazendo na Amazônia ou procuramos fazer”, prosseguiu Viana. Segundo ele, os números sobre a relação da agropecuária com o desmatamento na Amazônia foram compilados junto ao Ministério da Agricultura, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a entidades de monitoramento.

No Brasil, as falas provocaram uma forte reação do setor.

Com informações Canal Rural

Fonte: Isso É Notícia

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