Técnico profissional há seis anos, Odil Soares chegou à segunda final de Campeonato Mato-grossense – ambas no comando do União. Apesar de já ter vencido outros títulos, o treinador considera a conquista estadual como fundamental para alavancar a carreira. Mais uma vez diante do Cuiabá, o comandante assume a dificuldade, mas garante: ?dentro de campo são onze contra onze?.
Na última temporada, Odil levou o União até a decisão contra o Dourado, onde o time perdeu por 7 a 2 no agregado e ficou apenas com as vagas nas competições nacionais. Campeão da Copa Verde, Copa FMF e duas vezes da segunda divisão do Estadual, o técnico está entre os principais nomes do futebol de Mato Grosso, e credita o sucesso ao trabalho realizado pelos clubes nos últimos anos.
– Eu já tenho uma carreira consolidada dentro do estado, fico muito feliz pelo o que a gente vem fazendo. Sabemos que em Mato Grosso há profissionais capacitados. Mas acredito muito na gestão e estrutura. Acredito muito que nosso futebol está evoluindo, o Cuiabá está puxando. Está sendo o carro-chefe para os demais clubes acompanharem. Eu tenho certeza que em dois ou três anos, mais equipes vão estar brigando por onde o União chegou.
À frente do Colorado, o treinador soma três finais em três anos – duas de Mato-grossense e uma Copa FMF. Novamente finalista e com as vagas na Copa do Brasil e Série D do ano que vem garantidas, o comandante almeja a conquista inédita.
– Eu fico muito feliz por chegar mais uma vez, mas falta a cereja do bolo. Eu venho há muito tempo garimpando, trabalhando bastante, estudando cada vez mais para que eu possa ser campeão estadual. A gente sabe que é difícil, o Cuiabá hoje é outro nível, mas a gente chega numa final sabendo que merecemos algo mais. Dentro de campo são onze contra onze, e eu espero o mais cedo possível colocar essa coroa de campeão do estado. Aí tenho certeza que a carreira vai deslanchar mais.
Em sua terceira passagem pelo União, Odil confirma o clube de Rondonópolis como a atual segunda força do futebol mato-grossense. Para o comandante, a presença na briga por títulos é consequência da gestão e estrutura possibilitada aos atletas e comissão técnica.
– A filosofia que o clube tem contribui bastante, além de dar confiança ao me trazer de volta. Eu escolhi o União por dar essas condições de trabalho. É um clube que oferece todas as condições para uma equipa profissional trabalhar. A gente sabe que as contratações deixam um pouco a desejar por questões do mercado de Mato Grosso, mas temos que frisar a gestão por trás do União.
A segunda chance de levantar a taça do Campeonato Mato-grossense inicia nesta quarta-feira. O União recebe o Cuiabá às 19h, no estádio Luthero Lopes, pelo primeiro duelo da final. Por ter construído uma campanha superior, o Dourado tem a vantagem de decidir o título em casa.
Fonte GE Esportes